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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A CRIANÇA E A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA


A CRIANÇA E A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA

Desde muito cedo as crianças apresentam curiosidade acerca da escrita. Elas exploraram todo o material impresso que lhes é apresentado em busca de significados e novas descobertas, buscando através deste trabalho compreender o que está à sua volta. Neste processo, as maiores dificuldades se relacionam à compreensão da estrutura do sistema alfabético como representação da linguagem.
A escrita na Educação Infantil representa a construção, por parte do aluno, de representações de significados históricos-sociais construídos por meio de sua vivência. Segundo Emília Ferreiro, a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela. No processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código linguístico e dominá-lo.
É importante salientar que as crianças só aprendem a escrever de forma convencional depois que esgotarem as possibilidades iniciais. Durante este processo de construção da escrita, a criança "erra" e "acerta", o "erro" deve ser visto como um dos indícios das concepções infantis da escrita, sendo de fundamental importância para que as fases de aquisição da escrita sejam conhecidas pelo professor, para que ele identifique e analise os níveis em que se encontram as produções escritas dos seus alunos.
 De início, no nível pré-silábico, a criança não faz uma diferenciação clara entre o sistema de representação do desenho (pictográfico) e o da escrita (alfabético) e estabelecem um número mínimo de letras, geralmente três, para que uma palavra possa ser "lida" (aspecto quantitativo), além de estabelecerem uma diversidade destas letras (aspecto qualitativo), nomeado por Ferreiro como "variação qualitativa interna". Como se pode observar na escrita de Reginaldo, 6 anos. Reginaldo ainda não estabelece uma diferença clara entre o sistema de representação da escrita e de desenho. As letras que aparecem são as do seu nome, menos em "borboleta", onde usa outras letras, que certamente já conhece, como nome da mãe, pai, irmã, professora ou de algum coleguinha, ou seja, são letras que estão presentes no seu ambiente escolar e em seu convívio e servem para construir esta variedade de símbolos utilizados.

REFERÊNCIAS
FERREIRO, Emília. A pesquisadora que revolucionou a alfabetização. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/especiais/pensadores/pdfs/emilia_ferreiro.pdf>
LEMOS, Hirlanda Freitas. Estudos da Língua Oral e Escrita na Educação Infantil. Coleção Formando Educadores. Nupre, 2009.
WEISZ, Telma. Como se aprende a ler e escrever ou, prontidão, um problema mal colocado. In “Programa de Formação dos Professores Alfabetizadores Letra e Vida”. Módulo 1: Coletânea de textos, Unidade 3, Texto 5. São Paulo: CENP, 2003.



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